domingo, 13 de novembro de 2011

Depois do hiper

Depois do hiper
Por Cícero Inácio da Silva

Especialista em hipertextualidade, George Landow fala sobre a escrita na era da internet

George Landow é um dos pioneiros na crítica de textos em suportes eletrônicos conhecidos, na atualidade, como hipertexto ou hipermídia. Seus primeiros artigos e livros sobre o assunto datam de 1991 e têm grande importância como reflexão sobre a escrita e a recepção com o uso das tecnologias digitais.

Landow discute os efeitos da mídia eletrônica na criação literária, dialogando com autores como Paul de Man, Jacques Derrida, James Joyce, Gilles Deleuze, Michel Foucault, entre outros, o que o deixa numa posição diferente daquela que, por exemplo, trata de temas como “o fim do livro” pelo viés profético e “futurológico” que tem acometido grande parte da crítica a respeito do uso da tecnologia.

Atualmente, George Landow é professor de inglês e história da arte na Brown University, em Providence, nos Estados Unidos. A lista de suas publicações é extensa. Dentre elas destacam-se os seguintes livros: “Hypermedia and literary studies” (MIT, 1991) e “Word: text-based computing in the humanities” (MIT, 1993), ambos em parceira com Paul Delany, “Hypertext: the convergence of the contemporary critical theory and technology” (Johns Hopkins UP, 1992), “Hypertext in Hypertext” (Johns Hopkins UP, 1994), estudo que foi ampliado e posteriormente publicado como “Hypertext 2.0” (Johns Hopkins UP, 1997).
Além disso, Landow é editor de “Hyper/text/theory” (Johns Hopkins UP, 1994), uma coletânea com textos críticos de Gregory Ulmer, Espen Aarseth, entre outros.
Apesar de ser um autor referencial, nenhum de seus livros foi traduzido no Brasil. Uma explicação possível para essa lacuna seria sua postura crítica que não se deixa afetar tão facilmente pelas “transformações” oferecidas/provocadas pela era “tecnologial.”
Em entrevista concedida por e-mail, ele fala sobre hipertextualidade, sua obra e, acima de tudo, a recepção do texto na contemporaneidade.


No seu livro “Hypertext 2.0”, você defendia a não distinção entre hipermídia e hipertexto. Atualmente você manteria essa posição? Por que?

George Landow: Os textos de computador -sejam eles hipertextos ou não- podem facilmente incluir imagens e textos alfanuméricos, já que, em computadores, é possível armazenar tanto palavras como imagens na forma de códigos. A interconexão destes textos ou de combinações de textos e imagens já é o hipertexto (e a hipermídia). Não vejo como faria sentido distinguir entre os dois. Por outro lado, deveríamos fazer uma distinção entre o hipertexto e o texto animado, como os criados com (os softwares) Flash ou Director.


A hipermídia, de certa forma, é vista na atualidade como mais uma ferramenta que permite um arquivamento e uma relação temática entre conceitos do que propriamente uma linguagem. Como pensa a relação entre tecnologia e linguagem? Como pensa a questão da máquina? Será possível uma máquina escrever? Ou a própria escritura já é uma máquina?

Landow: Eu vejo a escritura como uma das primeiras e mais importantes tecnologias desenvolvidas pelo homem, e cada um dos seus conjuntos de ferramentas -buril e argila, pena e pergaminho, talhadeira e pedra, impressão e papel, teclado e tela de computador- afeta a leitura, a escrita e nossas concepções destas.
A leitura e a escritura são sempre materiais, mesmo que o texto do computador seja codificado e virtual. Nós criamos e percebemos nele arranjos físicos muito específicos, através de práticas físicas muito específicas.


O hipertexto e a hipermídia nas redes (WWW) eram vendidos como a possibilidade de democratização da informação, quase como o fim da lógica da propriedade sobre o conhecimento. O que vemos atualmente não é bem isso. Você acha que qualquer informação é “democratizante”?

Landow: Sim e não. Weblogs (blogs) apresentam informações técnicas e escolares, de ótima qualidade, criadas por um grande número de indivíduos que não estão inseridos em instituições acadêmicas. Além disso, muita informação sobre medicina e assuntos acadêmicos encontra-se livremente disponível na WWW, o que democratiza, de forma dramática, alguma informação.
O fato de a hipermídia tender a ser mais democratizante que o material impresso não significa que ela automaticamente crie uma democracia política ou mesmo um sistema educacional mais democratizado -neste último caso, os professores precisam se abrir para as possibilidades de práticas educacionais focadas no aluno e para novos métodos de ensino.


Com a possibilidade de todos os sujeitos no mundo se tornarem “autores” e, portanto, também editores, como você pensa a questão da credibilidade da informação “democratizada” e o compartilhamento dessa autoria efêmera?

Landow: Na minha opinião, o problema não é significativamente agravado pela internet: grandes bibliotecas sempre tiveram grandes quantidades de trabalhos de baixa qualidade, ou repletos de falhas. Eu acredito que nós devamos desenvolver diversas classes ou níveis de autenticação, dependendo das necessidades do leitor. Grupos de acadêmicos, cientistas, técnicos e aqueles com conhecimento sobre a disciplina deverão dar uma primeira autenticação aos trabalhos publicados on-line, ou o valor dos trabalhos será medido por revisores identificados.
Há vários anos cientistas trabalhando no campo da física de alta energia vêm publicando seus trabalhos na WWW, antes de sua impressão. Muitos físicos já me disseram que o único motivo pelo qual consultam estas versões eletrônicas não-vetadas e pré-impressões é por serem capazes de decidir se um ensaio, uma teoria ou um experimento pareça ser digno de leitura. De forma similar, muitos indivíduos consultam avaliações on-line de filmes, ou outras informações referentes a seu hobby ou lazer, que são criadas de forma muito mais democrática que as versões impressas.


Tradução de Priscila Adachi.


Cícero Inácio da Silva
É professor da PUC – SP e responsável pela disciplina Hipermídia e Interatividade na Pós-graduação em Comunicação, Arte e Tecnologia da Belas Artes de São Paulo. É autor de “As mulheres de Derrida” (Witz Editora), “Hipermidialogia” (Espectros Editorial),entre outros. Site: www.pucsp.br/~cicero

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Teste Professor Antenado

Faça este teste e descubra se você é um professor antenado quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação. Responda as questões abaixo e descubra o quanto você sabe usar os recursos tecnológicos na hora de ensinar.

1. Ao solicitar uma pesquisa para seus alunos, você faz o quê?
( ) Dá o tema, deixando claro que o aluno terá de se virar sozinho para realizar a tarefa;
( ) Orienta como pesquisar na internet, usando palavras-chave, combinando símbolos etc.;
( ) Além de orientar, indica a bibliografia sobre o assunto na internet e apresenta uma pré-seleção de sites, estimulando o aluno a ir atrás de outros para dar conta do trabalho.

2. Que tipo de dicas você dá para os alunos apresentarem a pesquisa feita na internet?
( ) Nenhuma. Os alunos costumam fazer o “corta e cola” na íntegra do que for interessante;
( ) Você sugere que os alunos preparem um texto, a partir das fontes escolhidas, utilizando o “corta e cola”;
( ) Você sugere que os alunos leiam as informações pesquisadas e, a partir das mais interessantes, sejam capaz de produzir um texto de sua autoria.

3. Você orienta seus alunos a mencionar o autor e a fonte das informações pesquisadas (texto e foto)?
( ) Nunca faço isso;
( ) Já não falo mais a respeito – estou seguro de que meus alunos tornaram essa preocupação uma prática;
( ) Sempre faço isso.

4. Ao explorar um site ou jogo nas suas aulas no laboratório de informática, você:
( ) Faz uma apresentação prévia de pesquisa, apresentando a estrutura do site ou jogo e indicando o caminho a ser seguido na navegação (exploração controlada);
( ) Usa um modelo de conduta único na apresentação do site ou jogo, mas dá liberdade os alunos navegarem depois livremente (exploração orientada);
( ) Promove uma discussão prévia com os alunos, deixando claro o leque de possibilidades na pesquisa do site ou jogo (exploração aberta).

5. Você estimula seus alunos a criar um grupo de trabalho virtual para organizar e desenvolver um projeto?
( ) Não, eu não estimulo meus alunos a agirem deste modo;
( ) Eu estimulo meus alunos a trabalhar em grupo só em sala de aula (e na escola);
( ) Sempre oriento eles a criarem grupos de trabalho virtual.

6. Por causa de um trabalho, você orienta sua turma a trocar informações com alunos de outras escolas?
( ) Meus alunos só trabalham no espaço da escola e a troca de informações acontece exclusivamente com os colegas da classe ou, no máximo, colegas de outras turmas da escola;
( ) Os alunos trocam informações com outras escolas em projetos específicos;
( ) É rotina dos meus alunos trabalhar em grupos online, trocando informações com alunos de outras escolas.

7. Você incentiva seus alunos a integrar as redes sociais para promover a colaboração de especialistas do tema do seu trabalho escolar?
( ) Eu não estimulo meu aluno a ir atrás de especialistas nem a acessar informações sobre eles;
( ) Eu oriento a acessar informações online sobre esses especialistas, mas não a interagir com eles;
( ) Eu oriento a sempre acessar as redes sociais para a ter a opinião direta de um ou mais especialistas do tema em destaque no seu trabalho.

8. Você interage com seus alunos usando as redes sociais, para desenvolver um trabalho escolar?
( ) Não, não tenho essa prática; todas as dúvidas são resolvidas em sala de aula;
( ) Resolvo as dúvidas apenas por email com meu aluno;
( ) Estimulo meu aluno a usar as redes sociais, interagindo comigo para desenvolver o seu projeto.

9. O trabalho do seu aluno está concluído. Você incentiva seu aluno a publicar na internet?
( ) Não, não incentivo ele a fazer isso;
( ) Sim, incentivo ele a compartilhar na rede fechada da escola;
( ) Sim, incentivo ele a disponibilizar na internet de modo a que qualquer usuário possa acessar o seu trabalho.

10.Você estimulou seu aluno a publicar seu trabalho na internet. Como é que isso acontece?
( ) Ele publica o trabalho, mesmo sem ter minha avaliação;
( ) Ele publica o trabalho só depois da minha avaliação, mas não o estimulo a interagir com os colegas na internet sobre ele;
( ) Ele publica o trabalho só depois das minhas correções – e ainda o oriento a receber críticas na internet para que ele seja aperfeiçoado.

11.Você tem algum tipo de espaço virtual (Facebook, Twitter, blog, etc.) e estimula seu aluno a acessar este ambiente?
( ) Eu não tenho espaço virtual;
( ) Eu tenho um espaço virtual, mas ele é usado para interagir com outros professores;
( ) Eu tenho um espaço virtual – ele serve para se relacionar com outros professores e com os alunos também.

12.A respeito dos recursos tecnológicos aqui em destaque – produção de vídeos e Pod-cast, uso de aplicativos (slide e texto), construção de redes virtuais (Facebook, Twitter etc), elaboração de planilhas eletrônicas e banco de dados –, quais são os que você estimula seu aluno a usar para desenvolver um trabalho escolar?
( ) Eu não estimulo meu aluno a usar esses recursos para desenvolver um trabalho;
( ) Eu oriento às vezes a usar esses recursos – e o resultado é que meu aluno é capaz de combinar até três deles para desenvolver um trabalho;
( ) Eu estimulo meu aluno de tal maneira a usar esses recursos que ele é capaz de combinar a maioria destas mídias para desenvolver um trabalho.

13. Em síntese, a respeito das tecnologias da informação e comunicação, como você no seu dia-a-dia se vê?
( ) Eu sou resistente e nunca lanço mão desses recursos nas atividades da minha classe;
( ) Eu tenho alguma familiaridade com os recursos tecnológicos, mas só os básicos e os que eu domino;
( ) Eu estou integrado ao uso das tecnologias da informação e comunicação – e também me apóio no conhecimento dos meus alunos para desenvolver um determinado projeto.

Contagem de pontos
Faça a contagem dos seus pontos seguindo os critérios abaixo:
1ª alternativa – 0 ponto
2ª alternativa – 1 ponto
3ª alternativa – 2 pontos

Resultado:
De 0 a 8 pontos – Você precisa de ajuda!
Está mais do que na hora de você se ligar e investir no próprio desenvolvimento profissional, informando-se sobre as tecnologias da informação e da comunicação cada vez mais presentes (e relevantes) em sala de aula. É preciso, com urgência, que você comece a se reciclar para reencontrar a qualidade do ensino.

De 9 a 18 pontos – Você está chegando lá!
Você não ignora a imersão das tecnologias digitais no meio escolar, por isto, esforça-se em utilizá-la, mesmo porque você já percebeu que é inevitável agregá-las ao ensino já elas já fazem parte da vida dos seus alunos. Observe apenas em que aspectos você pode inovar e busque um maior domínio destes aparatos tecnológicos para que você possa explorar ao máximo as potencialidades das tecnologias.

De 19 a 26 pontos - Professor moderninho
Parabéns, você é um verdadeiro professor do século 21! Você está perfeitamente antenado nas tecnologias da informação e comunicação e sabe tirar o melhor proveito delas para o seu aprendizado. Aproveite! E mais: compartilhe esse conhecimento tecnológico com os outros professores da escola.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Escola Sustentável


Mundo Arvore

Muito legal Infográfico sobre a Arvore

Medical Animation

Método Científico

O buraco no muro.....

Políticas Publicas e Inclusão Digital

Acessa Escola

Era do hipertexto

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

QUE VISTA FANTÁSTICA !!!!



QUE VISTA FANTÁSTICA !!!!
Panorâmica Aérea, de 360 graus, que os russos fizeram das cataratas do Iguaçu.
Observe a primeira imagem que aparece, e logo no mapa ao lado,
ao clickar nos diferentes pontos (bolinhas e estrelas verdes), se pode passar até pelas passarelas por onde se caminha.



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Projeto - Reforço Informatizado


Hoje tivemos mais reforço informatizado pessoal. Abaixo estão algumas fotos, para ver mais clique aqui, e para saber mais sobre o projeto, clique aqui. Até a próxima!


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cocoricó

amiguinhos vamos assistir juntos o Cocoricó?


3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE

2011 é o Ano Internacional das Florestas e muito tem se falado da Amazônia e de seus recursos naturais, mas pouco que esta é uma região habitada e de como as pessoas vivem ali. A série de documentários A Floresta e Você destaca como a floresta inspira, abriga, cura e mobiliza as populações tradicionais e a sociedade em geral na região amazônica. Produção especial da TV Escola para a 3ª Semana do Meio Ambiente (2011) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.
3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE - A FLORESTA E VOCÊ - EPISÓDIO 1 – A FLORESTA ABRIGA VOCÊ
A Floresta abriga você – Na pequena cidade de Nova Califórnia, no estado de Rondônia, o Projeto RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado) mostra como a produção em Sistemas Agroflorestais (SAFs) abrigam seus associados na região amazônica.
3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE - A FLORESTA E VOCÊ - EPISÓDIO 2 – A FLORESTA INSPIRA VOCÊ
A Floresta inspira você – Na periferia da grande Manaus, no estado do Amazonas, a Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA) mostra como o ofício de luthier inspira e aproxima aquela comunidade de grandes causas ambientais, como o uso de madeiras certificadas.

3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE - A FLORESTA E VOCÊ - EPISÓDIO 3 – A FLORESTA CURA VOCÊ
A Floresta cura você – Em Belém do Pará, na Faculdade de Farmácia da UFPA, um projeto de Etnofarmácia e fitoterapia demonstra como a floresta cura científica e culturalmente. 
3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE - A FLORESTA E VOCÊ - EPISÓDIO 4 – A FLORESTA MOBILIZA VOCÊ.
A Floresta mobiliza você – Na região de Santarém no Pará, a Rede Mocoronga, parte do Projeto Saúde e Alegria, usa a comunicação comunitária para dar voz aos povos da floresta.

3ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE - A FLORESTA E VOCÊ - EPISÓDIO 5 – A FLORESTA ENSINA VOCÊ
A Floresta ensina você – Em Rio Branco, no Acre, a Escola da Floresta (Instituto Dom Moacyr) inova em um método de ensino voltado especialmente para as comunidades da floresta. 



Semana Especial que ocupa a programação da TV Escola sempre na semana do dia do poeta, 20 de outubro e se dedica a falar de poesia e literatura em suas mais diversas formas.
Série de 30 episódios apresentando os principais conceitos de Astronomia. A cada programa, o professor e Astrônomo Walmir Cardoso, apresenta um tema derivado de uma letra do alfabeto. Animações, fotos espaciais e imagens de arquivo complementam a viagem espacial que traz como grande diferencial o ponto de vista do hemisfério sul.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Picote o Menino de Papel

Quem é que não gosta de uma boa história?
Venha conhecer o "Picote o Menino de Papel" e divirta-se.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Era Virtual

Que tal conhecermos vários museos brasileiros?
Clique aki para entrar.

Museo de Artes e Oficios.

Já sabemos através de muitos estudos que o cérebro humano lembra muito mais daquilo que vemos do que daquilo que ouvimos.
Clique aki para conhecer o Museo de Artes e Oficios.

Museo do Louvre

                                            Que tal viajarmos até o museo do Louvre?
                                           Quantas coisas Maravihosas a serem vistas.
                                                               Vamos Click aki!!!!



Sistine Chapel

Pessoal, venha para uma viagem incrivel.
Clique aki para conhecer a Capela Sistina

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Projeto - Reforço Informatizado .

1º dia do Projeto Reforço Informatizado. As crianças do reforço usaram o posto do acessasp para realizar atividades educacionais, tais como: jogos educativos, como alfabetização, continhas de matemática e jogos para colorir. Elas adoraram usar o computador para aprender um pouco mais. Algumas fotos estão abaixo e para ver mais fotos, Clique Aqui. Para saber mais sobre o Projeto do Reforço Informatizado Clique Aqui .

Adeus ao gênio .

Steve Jobs – o gênio da tecnologia responsável por revolucionar ao menos três segmentos da indústria (computação pessoal, música, e telefonia) e inovar outra (animação para filmes) – morreu nesta quarta-feira, aos 56 anos de idade. Ex-CEO e força criativa por trás da Apple, ele lutava desde 2003 contra um câncer no pancreas, que o levou a deixar, em agosto, a direção da companhia que ele fundou em 1976 e ajudou a transformar em uma das mais valiosas do planeta. Jobs deixa a mulher, Laurene, e quatro filhos – três mulheres e um homem.

No site da empresa, uma nota faz uma homenagem a Jobs: "A Apple perdeu um gênio visionário e criativo, e o mundo perdeu um ser humano incrível. Aqueles que tiveram o prazer de conhecer e trabalhar com Steve perderam um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma companhia que somente ele pôde erguer e seu espírito será para sempre a essência da Apple".


Disse Jobs :

Eu acho que [a tecnologia] fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica.” – Revista Rolling Stone, dezembro de 2003.

“Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário” – Revista Wired, fevereiro de 1996 “Se você é um carpinteiro e está fazendo um belo armário de gavetas,  você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás porque as pessoas não o enxergarão, pois ele estará virado para a parede. Você sabe que está lá e, então, usará um pedaço de madeira bonito ali. Para você dormir bem à noite, a qualidade deve ser levada até o fim”— Revista Playboy, 1987.


“O único problema da Microsoft é que eles não tem estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996.


“Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar.” – Revista Playboy dos Estados Unidos, fevereiro de 1985.

“A principal razão para a maioria das pessoas comprarem um computador para suas casas será para se conectar a uma rede nacional de comunicações. Estamos apenas nos primeiros estágios do que será uma grande revolução para a maioria das pessoas – tão revolucionária quanto o telefone.” – Revista Playboy (edição americana), fevereiro de 1985.

Crianças X Internet .

Games on-line são meio de entrada da criança na web no Brasil. 90% dos entrevistados do estudo TIC Crianças diz jogar pela internet. Cerca de 29% das crianças entre 5 e 9 anos usam redes sociais.

Os games on-line são a principal porta de entrada da criança na internet no Brasil, de acordo com a segunda Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação por Crianças no Brasil (TIC Crianças 2010) divulgado nesta terça-feira (4) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Das 2.516 crianças entre 5 e 9 anos entrevistadas pelo estudo, considerando os 27% que afirmaram usar a web, 90% disseram que jogar na internet é a atividade mais realizada.
Pesquisas escolares pela internet foi apontada como a segunda atividade mais realizada, com 45% dos entrevisados. As crianças desta faixa etária também começaram a acessar redes sociais como Facebook e Orkut, com um terço dos entrevistados (29%) afirmando ter conta nestes locais. Atividades mais complexas, como mandar e-mail (10%), que exige que a criança saiba ler, ou fazer ligações telefônicas pela web (6%) são menos populares.
Ainda, 42% das crianças brincaram em sites que têm desenhos como na TV, 35% pesquisou quelquer assunto na web e 34% assistiram a desenhos animados em sites de vídeo.
Para o estudo, 41% dos brasileiros com 10 anos ou mais usaram a internet, com as idades entre 10 e 24 sendo as que mais acessam a web.
Para as crianças entre 5 e 9 anos, que representam cerca 8,3% da população brasileira de acordo com dados do IBGE, o principal local de acesso à internet é a casa, com 47% dos entrevistados e, na terceira colocação, a escola, com 33%. No segundo lugar, as crianças afirmaram usar a internet na casa de outra pessoa (37%). Nas áreas rurais, a escola é o principal local de acesso à  web, apontado por 52% dos entrevistados desta região.
Entretanto, o uso da internet ainda é inferior ao uso do computador, segundo a pesquisa. Dos entrevistados, 51% disse ter usado o computador e 27% disseram ter usado a internet. Ainda, as crianças afirmam aprender a navegar na internet sozinhas, resposta de 20% dos entrevistados. O professor desponta como o meio de aprendizado para adquirir habilidades na web. Ele foi o mais mencionado pela criança na soma entre áreas rurais e urbanas, com 37% no total do Brasil. Pais que usam a internet foram mencionados ao lado dos professores como fonte de aquisição de habilidades para o acesso à web.
Os aparelhos celulares já estão populares entre crianças entre 5 e 9 anos, com 60% afirmando usar o aparelho para diversas atividades. Cerca de 84% afirma usar o celular para jogar games e apenas 1% diz ter acessado a internet por meio do dispositivo. A pesquisa questionou ainda as crianças sobre terem alguma vez se sentido ameaçadas ao acessar a rede e um quarto delas (25%) disse que sim. Não foi especificado pela pesquisa qual a espécie de ameaça percebida. O estudo mostrou ainda que 12% conheceu alguém pela internet, 11% enviou fotos suas pela rede e 6% declarou ter sido vítima de piadas ou brincadeira que não gostou.


Meninas são mais monitoradas pelos pais
Outro dado apontado pelo TIC Crianças é que 39% dos jovens na idade pesquisada usam a internet sozinhos, sem ajuda de pais, parentes ou professores. O computador, no entanto, está na localizado na sala de estar (44% dos entrevistados), onde os familiares podem acompanhar a atividade. Cerca de 21% dizem que o PC está no quarto, onde ela teria mais privacidade para o uso da web.

Muitos mais também não controlam o que os filhos nesta faixa etária acessam na internet. Cerca de 21% diz não controlar nem restringir o acesso; 40% diz conversar para orientar a criança; 20% acessa o histórico do navegador para saber o que ela acessou e 15% bloqueia sites.
Na divisão por sexo, 24% dos pais que têm filhas acessam o histórico da web contra 15% dos pais que têm meninos. Apenas 14% disse não controlar ou restringir o acesso da web pelas meninas contra 28% de pais que têm meninos.
Mesmo com pouca idade, as crianças disseram já sentir riscos na internet, com 25% dizendo já ter sentido medo ou perigo enquanto navegava. O estudo não entrou em detalhes de que tipo de atividade na web (chat, busca, etc) estava sendo realizada quando a criança sentiu medo. Ainda, 6% diz ter sofrido algum tipo de brincadeira que não gostou na web.

Novo Projeto ! - Tecnologia na Educação Infantil .

Pessoal, temos um novo Projeto no nosso posto Acessa São Paulo, quem quiser conhecer mais sobre o Projeto Tecnologia na Educação Infantil, Cliquei Aqui e acesse a página do projeto. Logo abaixo, algumas fotos da primeira turma a participar. Para ver mais fotos Clique Aqui . [PROFESSORA EDNA MORTARI]




Android, o que é ?!

Android, o que é ?!

Android é um sistema operacional, isso mesmo, um sistema operacional como esse que roda em seu computador, notebook, um sistema operaciaonal assim como o windows 7, xp, vista, linux, entre outros .. a diferença é que o Android é um sistema operacional desenvolvido para dispositivos móveis, ou seja (celular, tablets). O Android foi inicialmente desenvolvido pela nossa amada e querida empresa chamada GOOGLE e posteriormente pela Open Handset Aliance (mas a GOOGLE é responsável pela gerência do produto e engenharia dos processos). O sistema operacional Android roda sobe o núcleo LINUX, embora por enquanto seja ainda desenvolvido numa estrutura externa ao núcelo LINUX, resumindo, ele inclui um sistema operacional baseado no LINUX e possui diversas aplicações com uma rica interface gráfica, um browser para navegar na internet, integração com o GOOGLE MAPS, suporte a multimídia, GPS, banco de dados integrado, jogos em 3D e outras coisas mais. O primeiro telefone comercialmente disponível com o sistema Android foi o HTC DREAM que foi lançado em Outubro de 2008 e o primeiro tablet com o sistema Android 3.0 foi o Motorola Xoom, lançado nos EUA em Fevereiro de 2011. O Android tem outra característica legal que é permitir que os desenvolvedores escrevam software na linguagem de programação JAVA, controlando o dispositivo via biblioteca desenvolvidas pela GOOGLE, e existem mais de 250 mil aplicações disponíveis para Android. Falando em código, o sistema operacioal Android consiste em 12 milhões de linhas de código, incluindo 3 milhões em XML, 2,8 milhões de linhas em linguagem C, 1 milhão de linhas de código em linguagem JAVA e 1,75 milhões de linhas de código em linguagem C++. Quem possui um aparelho móvel com o sistema operacional Android pode procurar a vontade na internet, pois o que não falta são aplicativos compatíveis, dentre eles, jogos, redes sociais e muito mais para instalar e usar a vontade. Por conta de ser muito usado, o Android tem sido procurado muito pelos hackers e crackers da vida, alguns com objetivos de encontrar erros e informar para reparos e outros para fins maliciosos, então, temos que ficar atentos. Enfim, o Android é um sistema operacional bem legal, com centenas de aplicativos interessantes disponíveis para downloads. Será que um dia ele vai crescer tanto a ponto de ser um sistema operacional para desktop ? Eis a questão!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uso da tecnologia, ajudanda no tratamento de crianças.

Pessoal, adorei a reportagem abaixo e gostaria de  compartilhar com vocês.

HC monta Biblioteca Digital para aproveitar equipamentos eletrônicos e reduzir risco de contaminação

Os jogos eletrônicos no Instituto da Criança são mais um recurso à disposição que complementa a fisioterapia tradicional para a reabilitação do paciente Livro eletrônico, computadores e videogames passam a fazer parte do cotidiano dos pacientes mirins do Serviço de Onco-Hematologia do Instituto da Criança (Itaci) do Hospital das Clínicas. Os novos recursos tecnológicos começam a ser usados nas aulas da classe hospitalar, na reabilitação fisioterapêutica para brincar e passar o tempo. Tudo para diminuir o risco de contaminação, que é maior quando o paciente tem imunidade muito baixa, explica a supervisora administrativa do Itaci, Kátia Regina de Oliveira. O Itaci trata doenças graves como câncer, leucemia, transplantes de medula óssea e anemia falciforme.

Higienizar e desinfectar o material eletrônico é mais fácil do que os feitos de outros materiais como papel, enfatiza a supervisora. O uso de papel ficará ainda mais restrito. Na brinquedoca, observa-se o mesmo cuidado. Só entram brinquedos produzidos de plástico, acrílico, policarboneto e outros materiais laváveis. Teclados e controles remotos, por exemplo, são encapados com filmes plásticos. Os novos equipamentos eletrônicos ficarão num espaço de 35 metros quadrados, batizado de Biblioteca Digital.

Inaugurada no último dia 31, seu acervo dispõe de oito computadores, oito IPads, quatro notebooks, duas TVs de 42 polegadas, videogames Wii, playstation 3, kniect, DVDs, e-books, além de jogos e aplicativos. É na Biblioteca Digital que serão ministradas as aulas da classe hospitalar para quem está impossibilitado de ir à escola ou precisa dar continuidade ao estudo durante tratamento. "Poucos conseguem frequentar a escola", lamenta a supervisora. Em média, ficam de 22 a 30 dias no hospital. Para casos mais graves, a internação é bem mais longa. O Itaci dispõe de 19 leitos, todos ocupados. A previsão é dobrar esse número em janeiro de 2012.
Lúdico e terapêuticoOs equipamentos serão usados como recurso fisioterapêutico na reabilitação das crianças. As fisioterapeutas passam por curso de formação em jogos eletrônicos para indicação adequada do jogo e execução correta da brincadeira para solucionar ou amenizar alterações ortopédicas e neurológicas. Conhecedora de jogos eletrônicos, a fisioterapeuta Samira Yasukawa vê possibilidades do seu uso terapêutico. São especialmente indicados os jogos que exigem movimentação, equilíbrio e alongamento, diz a profissional. "É um recurso lúdico e estimulante, por fazer parte da vida deles. Mas não é só para jogar".

Brendall Dankar da Silva, 9 anos, é só sorrisos quando fala de seu jogo predileto, o Mario Bros, da Nintendo. "O mais legal é brincar no mundo do gelo (Mario Bros) e vencer as etapas. Prefiro ficar no computador, mas gosto de pintar e brincar com carrinho e bonecas". A mãe, Dolores da Silva Souza, diz que o menino até fica bravo quando não consegue vencer uma fase do jogo e gostaria de ajudá-lo, mas não entende de eletrônicos. A supervisora informa que o Itaci pensa em dar aula de informática aos pais. "É uma maneira de aproveitar melhor os equipamentos da biblioteca e de ser útil aos pais que passam bastante tempo aqui".
A biblioteca vai ao quartoMesmo tomando medicação injetável, Brendall Dankar da Silva tem disposição de brincar no Xbox. Animado, capta cada movimento do jogo e imita-o direitinho. Vendo o garoto entretido, a recreacionista Marli Inês Rodrigues diz: "Vou treinar bastante e ficar craque para brincar com eles". O jogo trabalha a coordenação motora e a percepção corporal e deixa o paciente livre para executar os movimentos, explica a fisioterapeuta. "Mesmo os jogos tradicionais podem ser úteis se forem criadas 'dificuldades': Em vez de ficar sentada enquanto joga, a criança se movimenta, equilibra-se numa prancha ou pula numa cama elástica".

Gabriela Nunes dos Santos, 14 anos, está encantada com a possibilidade de brincar no computador e com os jogos. "Gosto muito do Nintendo. Costumo jogar futebol, basquete e vôlei". Diz que estreou a Biblioteca Digital quando já estava melhor. Quando faz quimioterapia, fica no quarto e se distrai no notebook. "Mas já pintei muitos quadros", acrescenta e mostra um deles que guarda ao lado da cama. Sua acompanhante de quarto, a prima Lidiane de Jesus Santos, diz que se atrapalha um pouco com as novas tecnologias, "mas eu adoro mexer com isso".

Lidiane conta que a garota acorda sorrindo e animada mesmo depois do tratamento para curar o câncer no joelho, descoberto há seis meses durante a aula de educação física, quando levou uma queda. "É bom ela ter algo para se distrair e aprender". A fisioterapeuta explica que os equipamentos eletrônicos e as aulas da classe hospitalar vão até os quartos quando o paciente está debilitado para ir à biblioteca ou à brinquedoteca. O acervo da biblioteca foi doado pela Associação Beneficente Alzira Denise Hertzog da Silva.
3,2 mil pacientes mirins por mêsO Serviço de Onco-Hematologia do Instituto da Criança (Itaci) integra o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Distribuído em três andares, cada qual homenageia um elemento: água, terra e ar. Os ambientes são coloridos, há desenhos de temática infantil espalhados pelos corredores, bichinhos nos consultórios e brinquedos no ambulatório.

Inaugurado em 2002, atende a 3,2 mil pacientes pessoas com doenças onco-hematológicas por mês. São mais de 1,1 mil consultas, 550 quimioterapias e mil atendimentos feitos pela equipe multiprofissional - psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Jogo da literatura

Você se lembra de personagens, acontecimentos e estilos de escrita dos clássicos que já leu ou ouviu falar? Neste jogo, avalie seu conhecimento sobre 25 livros nacionais e estrangeiros relacionando os trechos apresentados às respectivas obras. Bom jogo!


O enigma das frações

Com este jogo, seus alunos vão refletir sobre os diferentes conceitos de fração.



O Jogo do hífen

O jogo para você treinar as regras de utilização do Hífen, de acordom com a nova ortografia da língua Portuguesa.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SALTO PARA O FUTURO - CULTURA DIGITAL E ESCOLA - PGM. 2: COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM REDE



No primeiro programa da série "Cultura Digital e Escola", o Salto para o Futuro discute o que seria cultura digital e como se constituem e se caracterizam as redes que surgiram no bojo da cibercultura.

Existe uma cultura digital diferente de uma cultura analógica ou uma cultura pré-digital? Que novas concepções trazem para o fazer humano os aparatos digitais? De que forma a comunicação e a produção que se dão condicionadas pelas tecnologias digitais diferem do que fazíamos antes delas? A produção textual e a forma de ler e de escrever ampliam-se ou ficam restritas a meia dúzia de gírias, quando alunos usam muito seus blogs e redes sociais?




No segundo programa da série "Cultura Digital e Escola", o Salto para o Futuro propõe refletir mais diretamente em redes.

O que é viver em rede? Como é produzir em rede? Será que ninguém mais é responsável por seu trabalho? Como é ensinar em rede? E aprender em rede? A escola pode mesmo ser entendida como uma rede? Então os alunos não vão mais saber fazer nada sozinhos, vão sempre precisar de colegas?

No terceiro programa da série "Cultura Digital e Escola", o Salto para o Futuro apresenta uma discussão sobre o que podemos fazer com a tecnologia digital que não fazíamos antes, sem ela. Procura-se saber como os pesquisadores analisam os aparatos tecnológicos, como os computadores com seus programas, as calculadoras gráficas, e outros tantos aparatos, que são chamados de próteses.

O quarto programa da série, "Outros Olhares sobre Cultura Digital", apresenta três blocos de entrevistas com especialistas.












No último programa da série, Alberto Tornaghi, professor da Universidade Estácio de Sá, José Manuel Moran, professor da Universidade Anhanguera, e Carmen Pimentel, professora da FGV Online, debatem cultura digital e escola a partir das temáticas apresentadas nos outros episódios da série.